Áudio: Comitê de Gênero e Raça do Senado participará da Semana de Inovação 2024

A Semana de Inovação 2024, promovida pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), terá como tema as ‘Novas Formas de Cuidar”. O Senado Federal participará da oficina “Novas possibilidades de políticas institucionais para promoção da equidade de gênero e raça nas tarefas de cuidado”. A coordenadora do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado, Stella Maria Vaz, representará o comitê e afirma que discutirá políticas públicas inclusivas e efetivas.

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Nova tributação sobre setor de alimentos será debatida na CRA

Os critérios de incidência de tributos sobre alimentos na regulamentação da reforma tributária e seus efeitos sobre a cadeia produtiva do setor serão tema de audiência pública interativa da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), agendada para quarta-feira (30), às 14h.
O debate, que deverá reunir representantes e especialistas da agricultura e da indústria de alimentos, atende a requerimento do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O parlamentar, na justificação de seu requerimento (REQ 23/2024 — CRA), destaca que o Brasil é o maior exportador mundial de alimentos industrializados e que o setor gera quase 10 milhões de empregos. Mas Mourão teme que o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) — atualmente em discussão no Senado — exponha os produtos alimentícios a uma tributação exagerada. No requerimento, ele manifesta preocupação com a pressão de entidades que, por meio do imposto seletivo, buscam aumentar a carga tributária de certos alimentos “com base em conceitos cientificamente contestáveis”.
“Qualquer sobretaxação de alimentos trará altíssimos prejuízos para a cadeia produtiva nacional, para a geração de emprego e renda, para o papel do país no cenário de comércio exterior, além de total descompasso com as políticas do Poder Executivo de valorização da produção nacional”, avalia.
Foram convidados para a audiência pública: o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), João Dornellas; o presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão; o diretor-presidente da Croplife, Eduardo Leão; o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), Clorialdo Roberto Levrero; a diretora-geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Eloísa Garcia; e a representante da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), a nutricionista Márcia Terra.

Como participar
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

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Defesa da vida marca sessão pelos 25 anos de fundação da Abrame

O Senado promoveu, na tarde desta sexta-feira (25), uma sessão especial para celebrar os 25 anos de fundação da Associação Brasileira de Magistrados Espíritas (Abrame). O requerimento para a homenagem (RQS  235/2024) foi apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), que também dirigiu o evento. Girão, que é espírita, disse que a data é muito especial e relatou que já buscou socorro na Abrame em causas importantes, com foco no direito e na vida, e foi muito bem atendido.
— Tenho um profundo respeito e consideração pela Abrame há muitos anos. Neste momento tão crítico em que assistimos à inversão de valores da sociedade, quero ressaltar a postura estratégica da Abrame — disse Girão.
Conforme informou o senador, a associação foi fundada em 29 de outubro de 1999 e conta com 300 magistrados como membros. Ele disse que a Abrame é essencial na defesa de valores da vida. A organização também atua, acrescentou Girão, contra o ativismo judicial e contra as drogas. Segundo o senador, as luzes da doutrina espírita são fortes instrumentos, por meio da instituição, para humanizar a Justiça e o direito. Ele ainda pediu que o Senado examine a abertura de processo de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu a presença de um ministro de confissão espírita no STF.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que ainda era assessora parlamentar quando soube da criação da Abrame. Ela disse que ficou feliz com a notícia, pois sabia que poderia contar com uma organização forte e séria em defesa da vida e da justiça. Segundo a senadora, o Brasil tem sido mergulhado em uma “cultura de morte” e o grupo tem sido parceiro em temas humanos.
— Quero dizer que muitas vezes nós norteamos nossos trabalhos nesta Casa ouvindo o que a Abrame tem a dizer. Que Deus abençoe todos os magistrados da Abrame — declarou a senadora, que é pastora evangélica.
Humanização e espiritualização
O presidente da Abrame, Noeval de Quadros, agradeceu ao Senado pela homenagem. Ele relatou como surgiu a ideia da associação entre magistrados adeptos do espiritismo. Segundo Noeval, que é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Paraná, o objetivo era lutar por uma Justiça mais espiritualizada. Ele destacou que entre os objetivos da Abrame está “a intransigente defesa da vida” e disse que a associação se posiciona de forma contrária ao aborto.
— Nós, espíritas, temos o dever de externar a defesa de que a vida começa com a concepção. A nação brasileira clama pela valorização da vida — declarou.
A vice-presidente da Abrame, Carmelita Indiano Americano do Brasil, disse que o idealismo e a vontade de servir motivaram a criação de uma associação para congregar os juízes espíritas do Brasil. Ela, que é uma das fundadoras da associação e desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, afirmou que três nomes foram muito importantes para o início da Abrame: os juízes Weimar Muniz de Oliveira e Zalmino Zimmermann e o então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Roberto Saraiva da Costa Leite.
— A Abrame já fez muito, mas ainda temos muito a fazer. O futuro aguarda o que a Abrame foi chamada a fazer: a humanização do direito e a espiritualização da Justiça — ressaltou Carmelita do Brasil.
Membro do Conselho Consultivo da Abrame e juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Haroldo Costa afirmou que a Abrame é um “farol” e uma iniciativa muito importante. Ele disse que o direito tem como missão a pacificação social, ao lidar com conflitos. Segundo Costa, essa missão tem muito a ver com os propósitos da Abrame, que tem foco na humanização e na espiritualização.
Homenagens
O senador Girão ainda entregou placas comemorativas em homenagem aos membros fundadores da Abrame. Uma das homenageadas foi Cleuza Muniz de Oliveira, viúva de Weimar Muniz de Oliveira. O ex-ministro do STJ Costa Leite também recebeu a homenagem e relembrou os primeiros passos da associação.
— Estou presente aqui para homenagear a todos que fizeram a história da Abrame — disse, emocionado. 
O presidente da Comunhão Espírita de Brasília, Adilson Mariz de Moraes, e a conselheira do Conselho Consultivo da Abrame Maria Isabel Silva também estiveram presentes na homenagem. Foi Maria Isabel quem sugeriu ao senador Girão a realização da sessão especial. O deputado Paulo Fernando (PL-DF), adeptos da doutrina espírita e representantes de entidades ligadas à Justiça também acompanharam a sessão.

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CAS vai apreciar projeto que define metas progressivas de erradicação da pobreza

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) se reúne nesta quarta-feira (30), a partir das 9h, e deve apreciar o projeto que institui uma linha oficial de pobreza e estabelece que o governo federal deverá definir metas progressivas para erradicação e diminuição das desigualdades socioeconômicas (PL 350/2021).
O texto define a linha oficial de pobreza como sendo o rendimento mínimo necessário para que um grupo familiar possa suprir suas necessidades vitais. De acordo com o projeto, as políticas públicas de erradicação da pobreza deverão conter metas nacionais e regionais de redução do número de famílias e pessoas vivendo abaixo dessa linha oficial.
O projeto é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na CAS, ele tem relatório favorável da senadora Jussara Lima (PSD-PI). Ele será apreciado em caráter terminativo, ou seja, se for aprovado poderá seguir diretamento para a Câmara dos Deputados — a não ser que haja recurso para apreciação da matéria em Plenário.
Alimentação escolar
A pauta da CAS inclui também o PL 2205/2022, que estabelece que os gêneros alimentícios adquiridos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deverão ser entregues com prazo restante de validade superior à metade do período entre sua data de fabricação e sua data final de validade. As licitações para a compra de alimentos deverão prever essa regra.
O projeto veio da Câmara dos Deputados e foi relatado pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que apresentou voto favorável à proposição. Se for aprovada pela CAS, ele seguirá para a Comissão de Educação (CE) e depois terá que passar pelo Plenário.
Arquitetura solidária
Outro projeto é o o PL 4553/2023, que cria o Selo de Engenharia ou Arquitetura Solidária, a ser concedido a empresas e profissionais dessas áreas por projetos que atendam a comunidades carentes, originárias ou tradicionais. O selo também poderá ser atribuído se o projeto beneficiar moradores atendidos pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.
A concessão do selo dependerá de regulamentação do Poder Executivo. O texto prevê que o poder público poderá estimular a execução de projetos elegíveis por meio da isenção de taxas, doação de terrenos públicos, cessão de espaços públicos de apoio ou de outras iniciativas por meio de legislação própria.
De autoria da Câmara dos Deputados, o projeto tem relatório favorável do senador Paulo Paim (PT-RS). Se for aprovado pela CAE, ele seguirá para análise terminativa na Comissão de Infraestrutura (CI).
Zootecnista
A comissão também pode aprovar, em caráter terminativo, o PL 2816/2023, que estabelece o piso salarial dos profissionais de zootecnia, no valor equivalente a seis salários mínimos. O projeto é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e também passou pela CAE. A iniciativa equipara ps zootecnistas aos agrônomos e veterinários. Para o autor, as atividades são similares e devem ter piso salarial equivalente.

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Processo estrutural: comissão de juristas vota relatório final na quinta-feira

A comissão de juristas responsável pela elaboração de um anteprojeto de lei do processo estrutural votará seu relatório final na quinta-feira (31), a partir das 9h. O colegiado, formado por 15 especialistas, é presidido pelo subprocurador-geral da República Augusto Aras e foi instalado em junho. Depois de aprovado pela comissão, o anteprojeto será transformado em projeto de lei que será analisado no Senado e na Câmara.
O processo estrutural é um tipo de ação judicial destinada a reorganizar uma estrutura pública ou privada cujo funcionamento inadequado provocou a demanda na Justiça. 
O processo estrutural ainda não é previsto em lei no Brasil e, diferentemente dos litígios tradicionais, nos quais uma única decisão judicial resolve a questão, é necessário resolver, também, o problema estrutural que gerou a demanda.
A reunião será na sala 3 da Ala Alexandre Costa.
Direitos
A expressão processo estrutural surgiu entre as décadas de 1950 e 1970 nos Estados Unidos. O termo se refere a demandas que chegam ao Judiciário quando políticas públicas ou privadas são insuficientes para assegurar determinados direitos. Nesses casos, a Justiça usa técnicas de cooperação e negociação para chegar a uma solução efetiva para o problema.
Um exemplo de sentença estrutural foi a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que, em 1954, considerou inconstitucional a admissão de estudantes em escolas públicas com base em critérios raciais. O processo resultou na matrícula de alunos negros em instituições que até então só permitiam a entrada de brancos.
O processo estrutural tem relação com o conceito de ativismo judicial. Isso ocorre quando o Poder Judiciário é chamado a se posicionar sobre temas que seriam originalmente de competência dos Poderes Legislativo ou Executivo. 
O anteprojeto de lei sobre processo estrutural deverá estabelecer parâmetros para o posicionamento da Justiça em situações como essas.
A comissão
Instituída pelo Senado em ato do presidente Rodrigo Pacheco (APR 3/2024), a comissão conta com 15 integrantes, entre magistrados, membros do Ministério Público, advogados e professores. O vice-presidente do colegiado é o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e o relator é o desembargador Edilson Vitorelli, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região.
Releia a cobertura das audiências promovidas pela comissão em agosto:

Lei de processo estrutural deve ser ‘minimalista e flexível’, dizem juristas
Especialistas fazem sugestões para anteprojeto da Lei do Processo Estrutural
Processo estrutural evitará disputa entre Poderes, dizem juristas

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Áudio: Nono volume do Arquivo S mostra histórias sobre a primeira senadora negra

Foi lançado nesta sexta (25) o nono livro da coleção Arquivo S – O Senado na história do Brasil, que compila reportagens da coluna de mesmo nome publicada mensalmente no Portal Senado Notícias. A coletânea mostra episódios da história do Brasil a partir dos documentos antigos do Arquivo do Senado. Criada em 2014 pela Agência Senado e pelo Arquivo do Senado, o Arquivo S tem como fonte projetos de lei e discursos e os debates dos senadores de diferentes épocas. Entre as descobertas desta edição estão a proibição do futebol feminino na década de 1940 e os discursos da primeira senadora negra, Laélia de Alcântara.

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CSP analisa projeto que reforça segurança em escolas públicas

A Comissão de Segurança Pública (CSP) vota na terça-feira (29) um projeto de lei que obriga estados, Distrito Federal e municípios a garantir a segurança em escolas públicas. A reunião está marcada para as 11h e tem outros três itens na pauta.
O PL 1.676/2023 foi proposto pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) e recebeu relatório favorável do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). De acordo com o texto, o poder público, em articulação com as forças de segurança e com apoio técnico e financeiro da União, deve assegurar “a incolumidade das comunidades escolares das instituições e estabelecimentos vinculados aos respectivos sistemas de ensino”.
A prioridade é para “estabelecimentos considerados inseguros ou localizados em áreas de risco”. Segundo a proposição, as soluções de segurança podem incluir sistemas de controle de acesso de pessoas e objetos na entrada das escolas e sistemas de alarme conectados com unidade de força de segurança externa, por exemplo. 
A CSP também pode votar o PL 16/2024, que cria o Livro Nacional do Mérito na Segurança Pública. O texto do ex-senador Flávio Dino (MA) recebeu relatório favorável do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), presidente da comissão. No Livro, devem ser inscritos nomes de policiais, bombeiros e outros agentes que tenham prestado serviços relevantes ao país em suas atividades.
Outro item na pauta é o PL 4.805/2020, que estabelece medidas mais eficientes de proteção a testemunhas que denunciem atos ilegais de interesse público. O projeto do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) tem relatório favorável do senador Sergio Moro (União-PR).
De acordo com a proposição, a reserva da identidade pode ser usada por testemunhas ou denunciantes de atos ilícitos de de natureza cível ou criminal que possam ter a integridade física ameaçada. O sigilo pode ser aplicado à identidade, ao paradeiro e a outros dados pessoais das testemunhas.
Os senadores podem votar ainda o Projeto de Resolução (PRS) 23/2024, que institui a Frente Parlamentar de Defesa da Polícia Penal. A matéria, sugerida pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), tem relatório favorável de Sergio Moro.

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Vídeo: Senado Aprova: garantia de alimentos a mulheres vítimas de violência

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta semana o projeto de lei (PL) 996/2023, que estabelece a garantia de alimentos a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O texto, da senadora Teresa Leitão (PT-PE), recebeu relatório favorável da senadora Augusta Brito (PT-CE) e segue para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado. O projeto insere um dispositivo na Lei 11.346, de 2006, para incluir, entre os destinatários do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), os locais de acolhida e apoio à mulher vítima de violência doméstica e familiar e seus dependentes.
A CAE também aprovou em caráter terminativo o Projeto de Lei (PL) 6.012/2023, que assegura recursos para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A proposta foi apresentada pelos senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Jorge Seif (PL-SC), além da senadora licenciada Ivete da Silveira (MDB-SC). O texto recebeu um substitutivo de seu relator, senador Laércio Oliveira (PP-SE). Criado pela Lei 13.999, de 2020, o Pronampe tinha como objetivo original fornecer crédito emergencial a microempresas e empresas de pequeno porte impactadas pela pandemia da covid-19. O Pronampe foi transformado em programa permanente no ano seguinte, com a edição da Lei 14.161, de 2021. Mesmo com a continuidade do programa, as duas leis mantiveram a previsão de que o Fundo Garantidor de Operações (FGO) do Pronampe seja encerrado em janeiro de 2025. O PL 6.012/2023 revoga os dispositivos que preveem o fim do FGO.

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Áudio: CPI ouvirá Deolane Bezerra na terça e Lucas Paquetá na quarta

A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas marcou para a próxima semana os depoimentos da influenciadora digital Deolane Bezerra (na terça, dia 29) e do jogador de futebol Lucas Paquetá (na quarta, dia 30). Também estão previstos os depoimentos do diretor da empresa Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e de um tio de Paquetá, Bruno Tolentino.

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