Vídeo: CPI: Alessandro Vieira destaca importância de ouvir profissionais da segurança

Após leitura do requerimento da CPI do Crime Organizado, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) falou em entrega da “mais relevante CPI nos últimos anos”. O senador, que é autor do pedido, acredita que a comissão dará voz aos profissionais de segurança. Com a leitura do requerimento em Plenário, os líderes do Senado já podem indicar membros para compor o colegiado.

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Congresso decide sobre 34 vetos e prepara instalação da CPMI do INSS

Após um ano sem analisar vetos presidenciais, o Congresso Nacional votou nesta terça-feira (17) dispositivos de 34 dos 60 vetos que estavam pendentes. Na mesma sessão, foi lido o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O pedido de investigação foi apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT), com as assinaturas de 223 deputados e de 36 senadores. O número mínimo exigido para pedir a criação de uma CPI é de um terço da composição de cada Casa legislativa, o que corresponde a 171 deputados e 27 senadores.
O grupo deve ser formado por 15 deputados e 15 senadores titulares, com o mesmo número de suplentes com prazo previsto de 180 dias para os trabalhos. A partir de agora, as bancadas e blocos partidários precisam indicar os membros que farão parte para que o colegiado possa ser instalado e comece os trabalhos. 
Vetos
A maioria dos vetos que estavam pautados se referia a projetos aprovados pelo Congresso entre 2022 e 2024 e que já ultrapassaram o prazo de 30 dias para serem decididos pelos parlamentares. Pelas regras constitucionais, a análise de outros projetos nas sessões conjuntas deveria ser impedida até que os vetos fora de prazo fossem votados.
Antes da votação, o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, anunciou o adiamento de dispositivos presentes em 31 dos 60 vetos que estavam na pauta. Ele anunciou que o Congresso Nacional deve ter outra sessão deliberativa antes do recesso parlamentar (que começa em 18 de julho), para a votação dos vetos e outras proposições pendentes.
— Nós teremos, teoricamente, até o dia 17 de julho para fazermos mais uma sessão do Congresso e iniciarmos o recesso parlamentar. (…) A decisão desta Presidência é que nós possamos fazer e sanar todos os vetos que estão na Ordem do Dia na próxima sessão — disse Davi Alcolumbre.
Na sessão conjunta desta terça-feira, os parlamentares “fatiaram” a análise dos vetos. Por isso, houve situações em que, em uma mesma proposição, alguns dispositivos foram mantidos, outros foram derrubados e outros tiveram a votação adiada para a próxima sessão deliberativa.
Derrubados
Entre vetos retomados pelos parlamentares está a indenização por dano moral e também pensão especial a vítimas do Zika vírus, que estava prevista no PL 6.064/2023, integralmente vetado. Com a derrubada do VET 2/2025, a lei que traz esses benefícios será encaminhada para promulgação. 
Também será promulgada a lei decorrente do PL 5.332/2023, que dispensa aposentados por incapacidade permanente, irreversível ou irrecuperável das reavaliações periódicas que justificaram a concessão de seus benefícios. A decisão dos parlamentares foi pela derrubada do VET 38/2024, total, que impedia essa dispensa.
Senadores e deputados também devolveram os fundos de investimentos privados e fundos patrimoniais à lista de não-contribuintes dos novos impostos sobre o consumo — o IBS e a CBS —, instituídos na reforma tributária (Lei Complementar 214). Isso ocorreu com a rejeição de parte dos vetos à regulamentação da reforma tributária (VET 7/2025).
O Congresso também decidiu prorrogar por 20 anos os subsídios concedidos para pequenas hidrelétricas, e parques de energia de biomassa e de energia eólica que estão sob as regras do Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). A decisão veio após a derrubada de dispositivos  do VET 3/2025 à lei que estabeleceu regras para a geração de energia offshore no Brasil.
Além dos quatro vetos citados, também tiveram dispositivos derrubados os seguintes vetos:
VET 65/2022 – Autocontrole na produção agropecuária
VET 46/2023 – Licitações e Contratos Administrativos
VET 47/2023 – Flexibilização de registro de agrotóxicos
VET 13/2024 – Pesquisa com seres humanos
VET 16/2024 – Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover)
VET 19/2024 – Prazo máximo de licenciamento ambiental relativos a atividades espaciais
VET 47/2024  – Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025
VET 8/2025 – Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten)
Mantidos
Vários vetos tiveram trechos mantidos. Um deles foi o veto parcial 11/2025 à lei que autorizou o repasse de recursos dos fundos constitucionais para atividades da economia criativa. A decisão da Presidência, mantida pelos parlamentares, foi de barrar exigências que dificultariam a liberação do dinheiro para os empreendedores.
Ao analisar o veto 41/2024, os parlamentares concordaram com a decisão do Executivo de retirar oito dispositivos da lei que institui o regime disciplinar da Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal (Lei 15.047, de 2024). Os vetos mantidos pelos parlamentares podem impedir que as infrações cometidas por policiais sejam punidas de forma mais branda.
Com isso, permanecem fora do regime punições para infrações de discriminação com base em raça, cor, etnia, religião, procedência nacional ou deficiência; para atos de “incontinência pública no ambiente de trabalho” e de maus tratos no exercício da atividade policial. Alguns desses dispositivos já são punidos em outras leis de forma mais grave, de acordo com o governo.
Também foi mantida a decisão do Executivo (VET 36/2024) de barrar na Lei 15.034, de 2024 a exigência de uma dotação orçamentária específica para que a União possa integralizar cotas no Fundo Garantidor de Operações (FGO). O fundo serve para garantir parte do risco de empréstimos e financiamentos concedidos a empresas.
Os parlamentares também concordaram com a decisão de acabar com divisão dos animais em categorias na  Lei 15.046, de 2024, que criou o Cadastro Nacional de Animais Domésticos. Foi mantido o VET 40/2024 a dispositivos que dividiam os animais em “domésticos” e “de entretenimento”. Para o governo, a inclusão dessa categoria destoava do escopo geral da lei, que trata apenas dos animais de estimação.
Adiados
Entre os 31 vetos que tiveram a deliberação de dispositivos adiada estão o VET 7/2025, que trata da regulamentação da reforma tributária, o  VET 4/2025, sobre a classificação da diabetes tipo 1 como deficiência, e o VET 10/2024, sobre incentivo fiscal aos jogos eletrônicos brasileiros independentes.
Os adiamentos se deram por acordo entre os líderes partidários e a expectativa é de que os dispositivos pendentes sejam votados antes do recesso parlamentar.
Projetos
Também foram votados os seguintes projetos:
– PRN 3/2025 – Ajustes nas regas de transparência e rastreabilidade das emendas parlamentares coletivas
– PLN 3/2025 – Crédito suplementar de R$ 816,6 milhões para o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE)
– PRN 2/2023 – Criação da Liderança da Oposição no Congresso

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Davi confirma que pedido de CPMI do INSS está na pauta da sessão do Congresso

Ao abrir a sessão deliberativa do Congresso na tarde desta terça-feira (17), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, confirmou que está na pauta a leitura do requerimento para a criação da CPMI que vai investigar as fraudes nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Na sessão conjunta, os parlamentares devem analisar cerca de 60 vetos presidenciais, além de projetos de lei orçamentária (PLN 1/2025 e PLN 3/2025) e de resolução do Congresso Nacional (PRN 3/2025 e PRN 2/2023). 
A sessão foi aberta com mais de uma hora de atraso, contando com a presença inicial de 360 deputados e 60 senadores. 
Ao ser questionado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) se faria a leitura do requerimento que cria a CPMI, Davi confirmou a previsão. 
—  A questão da leitura do requerimento que carece do número mínimo de assinaturas de deputados e deputadas, de senadores e senadoras, está prevista ainda na sessão do Congresso de hoje.
Mais cedo, em entrevista à TV Senado, o senador Jaques Wagner (PT-BA) criticou a eventual instalação da CPMI do INSS. Para o parlamentar, que é vice-líder do Governo no Congresso Nacional, a comissão parlamentar de inquérito iria “gastar muita energia em algo que já foi investigado”.
— A Polícia Federal e a CGU [Controladoria-Geral da União] já investigaram. Já teve até bem sequestrado para garantir o pagamento. Já tem pessoas indiciadas. Eu não sei muito bem o que a CPMI vai esclarecer. De qualquer forma, nós não temos medo. O Brasil tinha que gastar suas energias naquilo que é fundamental, e a gente fica jogando uma coisa meio pessimista na sociedade. Mas, se tiver que ser, vamos levar os nossos e deixar a discussão acontecer — disse.

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Áudio: CAE aprova empréstimo de US$ 43 milhões para São José (SC)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou a mensagem MSF 20/2025, que autoriza um empréstimo de US$43 milhões para a construção da nova Avenida Beira-Mar de Barreiros, em São José, na Grande Florianópolis. Relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), o projeto segue para votação em regime de urgência e prevê 3,7 km de via ligando São José a Florianópolis, com ciclovias, área de lazer e melhorias na drenagem. A obra será financiada pelo Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), com contrapartida municipal de US$ 10,8 milhões.

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Por acordo, líderes adiam votação de 30 vetos na pauta do Congresso

Os líderes partidários anunciaram um acordo para adiar a votação de 30 dos 60 vetos que estavam na pauta do Congresso Nacional desta terça-feira (17). A sessão deliberativa está em andamento.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou o esforço dos parlamentares para buscar um entendimento sobre os vetos. Ele anunciou que o Congresso Nacional deve ter outra sessão deliberativa antes do recesso parlamentar (que começa em 18 de julho), para a votação das matérias pendentes.
— Fiz um compromisso com as lideranças na Câmara e no Senado para enxugarmos a pauta, buscando o entendimento com base em um acordo. Nada impede que a gente possa colocar aqueles [vetos] que não têm acordo para deliberação do Plenário. Se conseguirmos nos desobrigar da maioria por acordo, ficarão alguns poucos para levar a voto — disse.
Reforma tributária
Senadores e deputados adiaram a votação de dez dispositivos do VET 7/2025, que trata da regulamentação da reforma tributária. Um deles prevê que o uso de espaço físico a título oneroso deve ser tributado pelas mesmas regras da locação de imóveis. Outro isenta do imposto seletivo a exportação de produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Os líderes também adiaram a apreciação do VET 4/2025, sobre a classificação da diabetes tipo 1 como deficiência. Para o Poder Executivo, a medida provocaria aumento de despesa obrigatória de caráter continuado, sem estimativa de impacto orçamentário.
Jogos eletrônicos
O Congresso Nacional também adiou a análise do VET 10/2024, sobre incentivo fiscal aos jogos eletrônicos brasileiros independentes. Um dispositivo barrado pelo Poder Executivo concedia abatimento de 70% no Imposto de Renda incidente sobre remessas de dinheiro ao exterior por empresas que exploram jogos eletrônicos.
Na sessão deliberativa desta terça-feira, os parlamentares “fatiaram” a análise dos vetos. Por isso, houve situações em que — em uma mesma proposição — alguns dispositivos foram mantidos, outros foram derrubados e outros tiveram a votação adiada para a próxima sessão deliberativa.

Veja a lista dos vetos com a votação de dispositivos adiada

VET 30/2022
Despacho gratuito de bagagens

VET 9/2023
Áreas de reserva legal

VET 14/2023
Lei Geral do Esporte

VET 18/2023
Programa Minha Casa, Minha Vida

VET 46/2023
Licitações e contratos administrativos

VET 10/2024
Incentivo fiscal aos jogos eletrônicos brasileiros independentes

VET 12/2024
Prazo de avaliação, pelo TCU, do incentivo fiscal para troca de máquinas

VET 14/2024
Acumulação de cargos e mandato da ANM

VET 17/2024
Política Nacional de Assistência Estudantil

VET 18/2024
Alteração ao Novo Ensino Médio

VET 22/2024
Regime Escolar Especial para Alunos Impossibilitados de ir à Escola

VET 23/2024
Isenção de IPI em móveis e eletrodoméstico para vítimas de desastres

VET 24/2024 
Uso do vale-cultura para atividades esportivas

VET 25/2024
Prorrogação de financiamentos rurais em municípios em emergência

VET 26/2024
Estatuto da Segurança Privada

VET 27/2024
Incentivos à indústria de semicondutores

VET 31/2024
Regras aplicáveis à VPNI (parcela remuneratória) do Senado

VET 32/2024
Regras aplicáveis à VPNI (parcela remuneratória) da Câmara

VET 37/2024
Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais 

VET 39/2024
Revogações de dispositivos na Lei Pelé

VET 46/2024
Regras para concessão do BPC e do Bolsa Família

VET 47/2024
Lei das Diretrizes Orçamentárias 2025

VET 48/2024
Autorização para contingenciamento e bloqueio de emendas parlamentares não impositivas

VET 50/2024
Créditos de descarbonização

VET 01/2025
Reconhecimento das barracas da Praia do Futuro (CE) como patrimônio cultural

VET 03/2025
Marco Regulatório de Energia Offshore

VET 04/2025
Classificação de Diabetes Tipo 1 como deficiência

VET 05/2025
Programa de Pleno Pagamento de Dívida dos Estados (Propag)

VET 07/2025
Regulamentação da reforma tributária

VET 10/2025
Orçamento de 2025

VET 12/2025
Atividades de risco permanente e alterações na proteção de dados

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Áudio: Programa "Acredita Exportação" segue para o Plenário

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (17) o projeto (PLP 167/2024) que cria o Programa Acredita Exportação, com o objetivo de tornar as micro e pequenas empresas mais competitivas no mercado internacional. O projeto garante, entre 2025 e 2026, a devolução de tributos ainda presentes na cadeia produtiva. Hoje, as empresas do Simples Nacional não têm esse direito. A proposta também reforça o Reintegra, permitindo créditos diferenciados por porte da empresa e ampliando isenções em serviços como frete e seguro. A proposta segue para votação em Plenário.

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Comissões mistas adiam reuniões sobre MPs do Fundo Social e do INSS

As comissões mistas responsáveis por analisar as medidas provisórias (MPs) 1.291/2025 e 1.296/2025 adiaram as reuniões que estavam previstas para esta terça-feira (17), ambas às 14h30.
A comissão que analisa a MP 1.291/2025 teve sua reunião remarcada para esta quarta-feira (18), no mesmo horário. A pauta previa a leitura e votação do relatório do deputado José Priante (MDB-PA). O colegiado é presidido pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), com a deputada Daniela do Waguinho (União-RJ) como vice-presidente. A medida provisória altera a Lei 12.351, de 2010, com o objetivo de aperfeiçoar os mecanismos do Fundo Social voltados ao enfrentamento de desafios socioeconômicos do país.
Criado com recursos da exploração do petróleo do pré-sal, o Fundo Social é uma reserva financeira destinada a projetos nas áreas de saúde, educação, ciência, tecnologia e meio ambiente. O texto da MP ainda precisa ser aprovado pela comissão mista e pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
Já a comissão mista da MP 1.296/2025 teve sua reunião de instalação e eleição de presidente e vice-presidente suspensa. A reabertura está prevista para o dia 1º de julho. A medida institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), voltado a ampliar a capacidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Departamento de Perícia Médica Federal (DPMF) na análise e revisão de benefícios previdenciários e assistenciais.
O programa busca agilizar a análise de processos pendentes, realizar avaliações sociais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e otimizar os serviços médico-periciais. Após a instalação, caberá ao colegiado emitir parecer sobre o conteúdo da medida antes do exame pelo Congresso Nacional.
Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira

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CE vota plano de trabalho para avaliar política de alfabetização infantil na terça

A Comissão de Educação (CE) reúne-se nesta terça-feira (17), a partir das 10h, para votar três projetos e discutir o plano de trabalho relativo à avaliação da política pública Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, a ser apresentado pela relatora da matéria, senadora Augusta Brito (PT-CE).
Entre outras ações, o plano de trabalho prevê a realização de cinco audiências públicas, além de reuniões técnicas, análise e consolidação das informações e, por fim, apresentação e votação do relatório final, prevista para o mês de novembro.
A avaliação da política tem como objetivo mapear a situação atual da alfabetização no país; monitorar o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada; e pontuar caminhos e perspectivas para a superação de eventuais problemas identificados.
A avaliação de políticas públicas é atribuição exercida no âmbito das comissões permanentes das duas Casas do Congresso Nacional, conforme prevê o artigo 49 da Constituição.
O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi incluído entre as políticas públicas a serem avaliadas pelo Senado, em processo conduzido pela CE ao longo deste ano.
Escolas indígenas
Antes da apreciação do plano de trabalho, a comissão deverá votar três projetos de lei, entre eles o substitutivo (texto alternativo) apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) ao PL 3.148/2023, que estabelece regras para a denominação de escolas públicas indígenas, quilombolas e na zona rural.
De acordo com o substitutivo, os estabelecimentos de ensino classificados como escolas indígenas, escolas quilombolas e escolas do campo terão denominações escolhidas pelas comunidades onde se situam, conforme procedimentos de consulta e participação detalhados no regulamento do respectivo sistema de ensino.
As denominações deverão estar de acordo com as tradições, cosmovisões, línguas, modos de vida, figuras históricas e demais aspectos culturais das comunidades onde estão as escolas, vedada a atribuição de nomes de pessoas vivas; que se tenham notabilizado pela defesa ou exploração de mão de obra escrava; ou que tenham, comprovadamente, participado de ato de lesa humanidade, de tortura ou de violação de direitos humanos.
De autoria da Câmara dos Deputados, o PL 3.148/ 2023 já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Após votação na CE, a matéria seguirá para exame do Plenário.

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Nelsinho: Israel propõe retirar por terra 27 autoridades brasileiras que estão no país

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad, informou na tarde desta segunda-feira (16) ter recebido do Ministério das Relações Exteriores uma atualização sobre o caso dos brasileiros retidos em Israel em razão do conflito com o Irã. O Itamaraty esclareceu à comissão que o governo de Israel propôs evacuar por terra as autoridades brasileiras que ainda estão no país. Pela manhã, 12 prefeitos conseguiram cruzar a fronteira com a Jordânia e devem voltar ao Brasil em uma aeronave particular.
“O governo de Israel propôs evacuar, por terra, as 27 autoridades brasileiras ainda em missão no país. A ideia é que o retorno ao Brasil ocorra por voos comerciais a partir da Jordânia. (…) A Comissão acompanha a situação dos brasileiros em tempo real e também atua pela repatriação de 56 religiosos que estão na Galileia. Seguimos mobilizados pela segurança e pelo retorno de todos”, informa o senador por meio da rede social X.
As autoridades brasileiras foram a Israel com a delegação oficial do Consórcio Brasil Central e também no grupo de prefeitos brasileiros convidados para participar da Muni Expo Israel 2025, prevista para esta semana.
De acordo com a assessoria de Nelsinho, já cruzaram a fronteira com a Jordânia os seguintes gestores:

prefeito de João Pessoa, Cícero de Lucena Filho,
vice-prefeita de Goiânia, Cláudia da Silva Lira,
prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião Vieira da Paz,
secretário de Segurança Pública de Belo Horizonte, Márcio Lobato Rodrigues,
secretário de Planejamento de Natal (RN), Francisco Vagner Gutemberg de Araújo,
chefe-executivo do Civitas-RJ, Davi de Mattos Carreiro,
vereador do Rio de Janeiro, Flavio Guimarães Bittencourt do Valle,
secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ), Gilson Chagas e Silva Filho,
prefeito de Macaé (RJ), Welberth Porto de Rezende,
prefeito de Nova Friburgo (RJ), Johnny Maycon,
presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Francisco Nélio Aguiar da Silva, e
vice-prefeita de Divinópolis (MG), Janette Aparecida Silva Oliveira.

Pela manhã, Nelsinho Trad já havia reforçado junto ao Itamaraty e à Força Aérea Brasileira os apelos por repatriação das autoridades ainda retidas no país. O parlamentar também acompanha o caso de 56 brasileiros que participavam de uma missão religiosa na Galileia, hospedados no hotel kibutz Ohalo.
“Existem protocolos de segurança que precisam ser respeitados para garantir que esse translado possa ser o mais eficiente e seguro possível”, diz o presidente da CRE.

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Marcos Rogério critica aumento de impostos e fim de isenções

O senador Marcos Rogério (PL-RO), em pronunciamento nesta segunda-feira (16), criticou o aumento de impostos promovido pelo governo federal, com destaque para a elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ele afirmou que a medida foi adotada por meio de decreto, sem debate com o Congresso Nacional ou diálogo com setores afetados. Para o senator, trata-se de “um golpe direto no bolso do povo brasileiro, do trabalhador brasileiro”. 
—  Subo à tribuna com a responsabilidade de dar voz a um sentimento de indignação que ecoa por todo o Brasil, que não aguenta mais, que não suporta mais tanto imposto, tanta taxa, aumentando o custo Brasil, tornando a vida do brasileiro uma vida de mais sacrifício, pagando mais imposto para que o governo gaste mais, à revelia da responsabilidade fiscal; e aí estão os indicadores cada vez piores no Brasil —  disse. 
O senador também contestou a proposta de taxação de instrumentos como Letra de Crédito Imobiliário (LCI), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), usados no financiamento da construção civil e do agronegócio. Para ele, essa iniciativa afasta investidores e encarece o crédito, atingindo especialmente pequenos produtores e famílias de baixa renda. Marcos Rogério classificou a medida como um ataque ao capital de giro das empresas, o que, segundo ele, leva ao repasse dos custos ao consumidor.
— Eu repito: o pequeno e médio produtor é que vai sangrar, é que vai sofrer com tudo isso. Esses instrumentos são fundamentais para o acesso ao crédito agrícola e também ao crédito imobiliário. Retirar essa isenção é tirar o pouco fôlego que restava no campo e na cidade — afirmou.

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