Confúcio Moura: corrupção não pode deslegitimar uso correto das emendas

O senador Confúcio Moura (MDB-RO), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (8), afirmou que casos de corrupção envolvendo emendas parlamentares não podem comprometer o trabalho de parlamentares que destinam os recursos corretamente. Segundo ele, “as irregularidades não devem levar à criminalização generalizada de uma ferramenta importante para o desenvolvimento local”. O senador defendeu mais transparência e rastreabilidade nas indicações.
— Eu acho que não foi demais pedir a transparência das emendas — saber para onde elas vão, qual é o objetivo delas, qual é o plano de trabalho, quem é o autor, qual é o senador ou deputado que indicou aquele recurso. Eu me ofereço, e já deixo bem aberto a comissão a que pertenço e ao Senado Federal, que exijam do meu gabinete a mais absoluta transparência sobre todos os recursos destinados aos municípios. Agora, a gente não pode satanizar por completo os objetivos das emendas parlamentares. Elas são fundamentais para atender comunidades isoladas, obras paradas, escolas, hospitais, abastecimento de água, pequenas cidades e ribeirinhos. Quando bem aplicadas, essas emendas fazem a diferença. Por isso, não se pode criminalizar uma ferramenta importante só porque houve casos isolados de mau uso — afirmou.
Confúcio Moura destacou que as emendas são fundamentais para levar serviços públicos a comunidades isoladas e carentes, especialmente na região amazônica. Ele citou investimentos feitos por meio de emendas individuais e de bancada em escolas, creches, unidades de saúde, barcos de transporte coletivo, sistemas de abastecimento de água e programas de energia solar.
— Eu escolhi 17 comunidades onde nenhum político foi. Eu chegava lá de burro, a cavalo. Aí nós fomos colocando esse dinheirinho e levamos iluminação, estrada, escola. Hoje a gente chega na porta deles de carro. Isso é glorioso!  — exemplificou.

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Áudio: Conselho de Comunicação Social analisa regulamentação de streaming

O Conselho de Comunicação Social (CSS) pode votar na próxima segunda-feira (7) o relatório que prevê a regulamentação do serviço de streaming. O documento é de autoria da conselheira do CSS Sonia Santana. Além disso, o conselho promove no mesmo dia uma audiência pública sobre a regulação das redes sociais, prevista no PL 2.630/2020, projeto de lei do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

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Áudio: Projeto endurece penas para crimes ligados ao tráfico e crime organizado

O projeto de lei (PL 1285/2025), apresentado pelo senador Sergio Moro (União-PR), propõe mudanças na legislação penal para endurecer penas de crimes relacionados ao tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro. O projeto tipifica o crime de “coação criminosa no tráfico”, que pune homicídios cometidos por traficantes para manter controle territorial ou evitar investigações. Segundo Moro, endurecer a legislação é essencial para conter o avanço do crime organizado no país.

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Áudio: 'ADPF das Favelas', julgada pelo STF, já foi discutida pela CSP

O Plenário do STF decidiu por consenso, na quinta-feira (3), adotar uma série de medidas para a diminuição da letalidade das operações policiais no Rio de Janeiro, durante o julgamento da chamada ‘ADPF das Favelas’, apresentada pelo PSB, em 2019. A ação foi apresentada para questionar a atuação das forças de segurança pública nas comunidades do estado. No debate sobre a ADPF realizado pela Comissão de Segurança Pública (CSP), no dia 25 de março, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou as medidas para restringir o combate ao crime no seu estado.

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Áudio: Comissão aprova projeto que exclui áreas ambientais da cobrança do ITR

A proposta (PL 1.648/2024), aprovada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) na quarta-feira (2), exclui áreas ambientais da cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e outros itens a serem deduzidos do valor da terra nua. Também foi acolhido pelo colegiado o projeto (PLS 404/2018), que adequa a legislação brasileira à Convenção Internacional de Proteção de Novas Variedades de Plantas.

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Áudio: Eleição de dois em dois anos pode estar com os dias contados

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Otto Alencar (PSD-BA), pretende votar até o meio do ano a proposta de emenda à Constituição (PEC 12/2022), que acaba com as votações de dois em dois anos. A proposta tem como objetivo consolidar em uma única lei a legislação eleitoral brasileira. A PEC unifica as eleições nacionais e municipais para que aconteçam de cinco em cinco anos. Além disso, a matéria veda a possibilidade de reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. 

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Vídeo: Senado Aprova: medidas de reação a tarifas e barreiras comerciais

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (1º), o projeto (PL 2.088/2023) que prevê medidas de resposta a barreiras comerciais impostas por outros países a produtos brasileiros. Entre as contramedidas que podem ser adotadas pelo Poder Executivo, o texto prevê a imposição de tributos, taxas ou restrições sobre importações de bens ou serviços e a suspensão de concessões comerciais ou de investimentos.
Na quinta-feira (3), os senadores aprovaram projeto (PL 119/2019) que estabelece a atenção humanizada como princípio no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria, que já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, segue para sanção do presidente da República.

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Áudio: Indústria nacional de fármacos terá prioridade em licitações, aprova CAS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou na quarta-feira (2) um projeto de lei que garante prioridade, nas compras feitas por laboratórios públicos, para as indústrias que produzem fármacos em território nacional (PL 5.328/2023). A relatora da proposta, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), considera que o projeto vai valorizar a indústria nacional e reduzir a dependência de insumos produzidos em outros países. O texto, da Câmara dos Deputados, segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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Prorrogada validade de MPs que liberam R$ 1,31 bilhão em créditos

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prorrogou por 60 dias a validade de oito medidas provisórias que aguardam votação no Congresso Nacional. Quatro delas liberam R$ 1,31 bilhão em créditos extraordinários para vários ministérios. Os atos foram publicados no Diário Oficial da União desta sexta-feira (4).
A MP 1.281/2024 destina R$ 233,2 milhões para as pastas de Minas e Energia; de Meio Ambiente; e de Portos e Aeroportos. Os recursos devem ser aplicados em cidades afetadas por desastres naturais como secas, incêndios florestais e chuvas em diferentes partes do Brasil.
Outra matéria prorrogada é a MP 1.285/2024, que libera R$ 553,2 milhões para o Ministério da Pesca e Aquicultura. O dinheiro vai custear o auxílio extraordinário para pescadores e profissionais artesanais da Região Norte que recebem seguro-defeso.
Alcolumbre também estendeu a vigência da MP 1.284/2024, que prevê crédito extraordinário de R$ 357,4 milhões para o enfrentamento da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul provocada pelas chuvas. O dinheiro vai para cinco ministérios: Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Desenvolvimento Agrário; Integração e Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento e Assistência Social; e Cidades.
A última matéria com validade prorrogada é a MP 1.283/2024, que destina R$ 168,2 milhões para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. O crédito extraordinário vai custear o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia (RMV) de idosos e pessoas com deficiência no Rio Grande do Sul.
Outras medidas
Davi Alcolumbre estendeu por 60 dias a vigência da MP 1.288/2025. O texto prevê medidas de sigilo e não incidência de tributos sobre os pagamentos realizados por meio do Pix.
Também foi ampliada a validade da MP 1.280/2024. A matéria prorroga até 31 de dezembro de 2029 o prazo para utilização dos benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine).
O presidente do Senado estendeu ainda a vigência da MP 1.287/2025, que cria um apoio financeiro a pessoas com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika. A última medida prorrogada é a MP 1.286/2024, que prevê a reestruturação de carreiras e ajustes salariais no Poder Executivo.

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