Girão culpa governo do PT pela crise na segurança e na saúde do Ceará

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (14), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) denunciou o avanço das facções criminosas no Ceará e a crise na segurança pública no estado. Ele afirmou que a população está “de joelhos para o crime organizado” e cobrou uma resposta do governo sobre seu pedido de intervenção federal. Segundo o senador, a violência segue sem controle.
— Esse caos na segurança pública está instalado há tempos e necessita de uma intervenção federal, já pedida por mim, mas está adormecida lá na Presidência da República, que não tomou nenhuma medida com relação ao pedido. As tragédias estão acontecendo: pessoas sendo decapitadas, chacinas. Cadê a compaixão? Cadê a preocupação desse governo Lula com as pessoas, com os cearenses, com o povo pobre, que está sendo humilhado pelas facções criminosas? — questionou.
Girão ainda criticou a situação dos hospitais públicos no estado. De acordo com ele, após quatro anos de obras e um investimento de R$ 320 milhões, o Hospital Universitário do Ceará foi inaugurado com funcionamento parcial, e sua administração foi repassada ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), por meio de um contrato de R$ 196 milhões.
— Só eu mandei R$4 milhões das emendas parlamentares do nosso gabinete para esse hospital do Governo do estado, porque foi amplamente divulgado que contaria com 654 leitos, sendo 184 da UTI. Era isso que o governo Elmano, do PT, dizia. Foi anunciada sua inauguração com funcionamento inicial apenas das unidades de oncologia e vascular. Até o Presidente Lula foi lá, mas a coisa meio que parecia um cemitério: tudo calmo, setores sem nenhum tipo de atuação, um elefante branco — disse.

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Áudio: Esperidião Amin comemora norma que permite alfândega em terminais regionais

O Diário Oficial da União (DOU) publicou uma norma da Receita Federal que permite a criação de áreas alfandegárias em aeroportos regionais. A medida autoriza que aeroportos de pequeno ou médio porte realizem o trânsito de exportações e importações. Durante sessão plenária na quarta-feira (14), o senador Esperidião Amin (PP-SC), comemorou a norma que, segundo ele, valoriza as capacidades econômicas locais e diminui a concentração do comércio exterior em poucos aeroportos. 

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Vídeo: Produtores rurais questionam apreensões de gado em terras embargadas pelo Ibama

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) fez um debate entre produtores rurais e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, sobre apreensões de gado em terras embargadas. Pecuaristas reclamam de prejuízos, cobram providências e mais transparência do órgão ambiental. Segundo o presidente do instituto, embargos e apreensões são feitos de acordo com a lei.

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Ministro dos Transportes, Renan Filho apresentará planos da pasta à CI

A Comissão de Infraestrutura (CI) ouvirá na terça-feira (20), a partir das 9h, o ministro dos Transportes, Renan Filho. Ele apresentará o plano de trabalho da pasta para os próximos dois anos.
A audiência pública atende a requerimento (REQ 4/2025 – CI), do senador Confúcio Moura (MDB-RO), para quem o debate contribuirá para o setor, “garantindo que as ações governamentais estejam alinhadas às reais necessidades da população”.
É a segunda vez que o ministro comparecerá a audiência pública no Senado. Sua primeira participação foi em março de 2023, em audiência conjunta da CI com a Comissão de Desenvolvimento Regional, também para debater os planos da pasta. 
Filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), Renan Filho é senador licenciado e assumiu o ministério em 2023, no início do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Como participar
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

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Áudio: Famílias que não seguem modelo tradicional enfrentam barreiras legais

No Dia da Família, celebrado em 15 de maio, a reflexão vai além da comemoração. Famílias recompostas, homoafetivas, monoparentais e outras formações fora do modelo tradicional se tornam cada vez mais comuns no Brasil. No entanto, muitas ainda esbarram em obstáculos legais, como a falta de reconhecimento jurídico e a dificuldade de garantir direitos como guarda, herança e previdência.
Em entrevista para a Rádio Senado, a advogada Laura Brito destacou que o Direito de Família já reconhece arranjos como a união estável e a parentalidade socioafetiva, mas ainda exclui, por exemplo, famílias não monogâmicas e outras composições plurais. “Família é um vínculo que se forma no afeto, na responsabilidade e no cuidado, não apenas na biologia”, afirmou.

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