Áudio: CI aprova projeto que reconhece oficialmente emergência climática

A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (10) o projeto de lei (PL 3.614/2024), do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que reconhece oficialmente o conceito de emergência climática na legislação. A matéria institui, dentro do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, diretrizes específicas de enfrentamento da crise climática: o Plano Nacional de Emergência Climática. A matéria segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA).

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Vídeo: Davi celebra prêmios por equidade de gênero e práticas sustentáveis

Na última semana, o Senado recebeu prêmios pela atuação em prol da equidade de gênero e em defesa de práticas sustentáveis. As iniciativas contempladas foram a Cartilha da Vereadora, no Prêmio da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (Abel), e a “Oficina Gestão Pública Sustentável”, no Prêmio Conexão Inova. Em Plenário, nesta terça-feira (10), o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) afirmou que os prêmios destacam o compromisso do Senado com a responsabilidade social e o aprimoramento da gestão pública.

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Homenageados no Senado reforçam defesa da vida desde a concepção

Instituições que trabalham pela vida, pela família e contra o aborto foram homenageadas em sessão especial do Senado nesta segunda-feira (9). Com partipação do Coral do Senado cantando Panis Angelicus e Ave Maria, além do Hino Nacional, o evento celebrou também, antecipadamente, a 18ª Marcha Nacional pela Vida, que ocorrerá nesta terça-feira (10), em Brasília.
Para o autor do requerimento (RQS 366/2025) e presidente da sessão, Eduardo Girão (Novo-CE) a Marcha é um evento de grande relevância, que reúne milhares de cidadãos de todo o país.  O senador disse ter despertado para a causa pró-vida em 2005, inspirado pelo jurista Ives Gandra Martins — que acompanhou a sessão por videoconferência — e que o movimento no país é crescente.
— O Brasil só cresce no número de pró-vida. Sabem por quê? Porque despertou a consciência das pessoas, com marchas, com seminários, com palestras, com debates. Esse assunto tem que sair debaixo do tapete, porque a ciência está ao nosso lado — argumentou.
Mas o parlamentar criticou a atuação do  Supremo Tribunal Federal sobre o tema  e protestou contra uma decisão do ministro Alexandre de Moraes que teria colocado o Brasil como o país com mais possibilidades de abortar no mundo.
“Loucos e criminosos”
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) lembrou que, no passado, as lideranças contrárias ao aborto, inclusive ela, foram tachadas de “loucas, fundamentalistas, fanáticas, mentirosas e até de criminosas”.
— Lembro-me da constituinte, quando estávamos nos bastidores pedindo que o artigo 5º da Constituição trouxesse ali que a vida é inviolável desde a concepção. Aí os constituintes diziam: “É redundância; a vida é inviolável”. (…) Em 1991, chega o primeiro projeto no Congresso Nacional: “Vamos descriminalizar o aborto” — lamentou.
Em sua fala, Ives Gandra defendeu o respeito às garantias individuais previstas no artigo 5º da Constituição, que ele afirmou conter os principais dispositivos constitucionais.
— Estamos em um movimento de coerência, em um movimento para salvar a Constituição, em um movimento de não amesquinhar o que os constituintes colocaram [no texto constitucional].
“Só no Brasil”
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, afirmou que o movimento pró-vida se baseia na ciência e que está do lado de todas as mães, inclusive as que tiveram gestações provocadas por estupros.
— A medicina, como a ciência mais humana de todas, deve estar preparada para fazer face a essas provocações, ancorada na lei, no conhecimento e na ética.
Danilo de Almeida Martins, defensor público Federal, afirmou que antes só eram realizados os abortos legalmente, até 21 semanas de gestação. Segundo ele, o ministro Alexandre de Moraes liberou o aborto em qualquer idade gestacional, o que nunca teria acontecido.
— Nem os países que admitem o aborto fazem isso. Só o Canadá. Mas no Canadá, para você abortar, uma criança de 13 anos que esteja grávida tem que ter a autorização dos pais. E aqui nós temos a resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) fala que não precisa.
Silêncio e homenagens
A deputada Chris Tonietto (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida desde a concepção e o deputado Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF), presidente da Associação Nacional Pró-vida e Pró-família, compareceram à sessão. 
Também participaram o defensor público federal Danilo de Almeida Martins e o conselheiro no Conselho Federal de Medicina Raphael Câmara Medeiros Parente, além dos representantes de instituições homenageadas: Jonathan Hall, coordenador internacional da Sound of Freedom Foundation; Mariângela Consoli de Oliveira, representante da Associação Virgem de Guadalupe; Lenise Aparecida Martins Garcia; representante do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.
A pedido de Girão, antes da entrega dos certificados em homenagem às instituições, os convidados fizeram um minuto de silêncio “pelas milhares de crianças que foram abortadas pela cultura da morte”. 

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Áudio: Plenário pode acabar com atenuante da idade para o crime de estupro

O Plenário pode votar nesta terça-feira (10) o projeto (PL 419/2023) que acaba com o atenuante da idade nos casos de estupro. Outro destaque é um acordo internacional do Brasil com Israel (PDL 465/2022) e o envio de informações para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sobre empréstimos dos estados e do Distrito Federal (PRS 11/2025). Na quarta-feira (11), poderão ser votados um tratado internacional do Depósito de Micro-Organismos para Efeitos do Procedimento em Matéria de Patentes (PDL 466/2022); o projeto que define regras para a visitação a unidades de conservação (PL 4.870/2024) e a proposta que aumenta a pena para crimes cometidos dentro de escolas e universidades (PL 3.613/2023). Na pauta de quinta-feira (12), convenções, acordos e tratados internacionais, como o do Brasil com a Ucrânia para Assistência Jurídica Mútua e Relações Jurídicas em Matéria Civil (PDL 553/2021).

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Áudio: CDH aprova medidas protetivas em casos de violência política contra a mulher

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, no final de maio, o projeto da ex-senadora Janaína Farias (PT-CE) que acrescenta dois artigos à lei que estabelece normas para prevenir e combater a violência política contra a mulher (Lei 14.192/2021). A proposta (PL 2.341/2024) autoriza a concessão de medidas protetivas de urgência em casos desse tipo de violência. A relatora, senadora Jussara Lima (PSD-PI), explicou que essas garantias são diferentes das previstas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), por assegurarem, por exemplo, o imediato direito de resposta a candidatas ofendidas durante a campanha eleitoral. O texto segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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Vídeo: Redução de jornada e fim da escala 6×1 tem divergência em audiência na CAS

A redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1 foram debatidos em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta segunda-feira (9). Os representantes dos trabalhadores defenderam a redução da jornada sem perda salarial para os trabalhadores e disseram que a medida é uma questão de saúde pública. O representante dos empresários falou sobre o impacto nas empresas e disse que o caminho não é reduzir a jornada. Veja como foi a audiência. 

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Áudio: Paim: Propostas de redução da jornada de trabalho refletem tendência mundial

O senador Paulo Paim (PT-RS) declarou nesta segunda-feira (9) que “as iniciativas [que defendem a redução da jornada de trabalho] refletem uma tendência mundial, em busca de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, [entre] saúde mental e produtividade”. Ele fez a afirmação durante audiência pública  promovida pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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Cotas para negros em estágios pode ser votada na CDH

As empresas que oferecerem vagas para estágio deverão garantir que até 20% delas sejam concedidas aos candidatos negros, nos termos de projeto que está na pauta da Comissão de Direitos Humanos (CDH) em reunião na quarta-feira (11), às 11h. O Projeto de Lei (PL) 4.116/2021, apresentado pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA), altera a Lei 11.788, de 2008, referente ao estágio de estudantes.
As vagas serão reservadas aos candidatos negros que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição na seleção de estágio, conforme o quesito cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se houve constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado do processo seletivo ou desligado do programa de estágio se já tiver sido contratado.
Para Jader, algumas conquistas já foram alcançadas, como a Lei de Cotas, iniciativa classificada como “avanço na luta contra injustiças históricas fomentadas por sentimentos racistas”. Apesar disso — acrescenta o parlamentar —, a desigualdade salarial chama atenção, quando as pessoas negras recebem 56% menos que pessoas brancas que ocupam o mesmo cargo e muitas vezes lideram a ocupação de trabalhos precários.
O relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), ofereceu substitutivo (texto alternativo) que inclui indígenas, quilombolas e estudantes de escolas públicas como beneficiários das cotas, com distribuição das vagas conforme o percentual da participação desses grupos na população do respectivo estado ou do Distrito Federal. Paim também acolheu emenda do senador Magno Malta (PL-ES) estabelecendo cota adicional de 10% para jovens que habitem espaços de acolhimento institucional,e incluiu uma reserva de 10% das vagas para estudantes com deficiência.
Depois da CDH, o projeto segue para apreciação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), cuja decisão é terminativa. Ou seja, segue diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para análise do Plenário.
Acessibilidade
A obrigatoriedade de normas de acessibilidade e sustentabilidade em obras públicas é o tema de outro projeto na pauta da CDH. Segundo a proposta do senador Romário (PL-RJ), a construção e a reforma de prédios públicos deverão observar as normas federais, estaduais e municipais relacionadas à acessibilidade, além de apresentar soluções sustentáveis que minimizem o impacto ambiental e promovam a eficiência energética.
O texto do PL 4.936/2024 também exige que as empresas contratadas pelo poder público incorporem práticas sustentáveis em todas as etapas do processo, com o objetivo de reduzir custos e diminuir os danos ambientais. Para Romário, a aprovação do projeto de lei “será um passo decisivo em direção a um futuro mais sustentável e consciente, incluindo o respeito à pessoa com deficiência e à pessoa com mobilidade reduzida”.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) recomenda a aprovação do projeto, sem emendas. Ele opinou que “a ideia projeta, por meio do poder público, o exemplo que nossa sociedade precisa urgentemente seguir, seja em prol da sustentabilidade, seja da acessibilidade.”
O projeto ainda será votado nas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Constituição e Justiça (CCJ), onde terá decisão terminativa.
Aborto
A resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre os critérios para autorização de interrupção de gravidez em crianças e adolescentes vítimas de violência sexual poderá ser discutira em audiência pública requerida pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE). Segundo o senador em seu requerimento (REQ 41/2025 — CDH), a resolução permite que as menores possam decidir pela realização do aborto sem a presença de pais ou responsáveis, o que violaria princípios da legislação.
“A decisão de interromper uma gravidez pode ter consequências duradouras para o bem-estar dos menores. A ausência dos pais ou responsáveis nesse processo pode agravar essas consequências, uma vez que os menores podem não possuir a maturidade necessária para avaliar todas as implicações de sua decisão”, argumenta o parlamentar.

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Áudio: Criação de cadastro nacional de creches está na pauta da Comissão de Educação

A Comissão de Educação (CE) deve votar nesta terça-feira (10) o projeto de lei (PL 1.533/2024), que prevê a criação do cadastro nacional de creches. A proposta original, do senador Jader Barbalho (MDB-PA), estabelecia cadastro apenas de creches, mas no relatório, do senador Flávio Arns (PSB-PR), foram incluídas outras informações que também deverão ser cadastradas, como dados de saúde, assistência social e proteção. O projeto será votado em decisão final. Se aprovado, será encaminhado à Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

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Áudio: Inclusão do Sistema Nacional de Adoção no ECA segue para a CCJ

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou o projeto que inclui no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), criado em 2019 por resolução do Conselho Nacional de Justiça (PL 3.800/2024). Para o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), a unificação dos cadastros de adoção em um sistema nacional vai trazer mais racionalidade nas buscas, facilitando a realização das adoções. O texto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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