Vídeo: Candidato ao comando da CRE, Nelsinho Trad destaca diplomacia e diálogo

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é um dos candidatos à presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE) para o próximo biênio. Ele é o atual presidente do Parlamento Amazônico (Parlamaz). Sobre a questão das imigrações e a relação com os Estados Unidos, Trad afirmou que é preciso exercer sempre a diplomacia e lembrou que o Brasil tem um “DNA pacífico”. “Nós vamos sempre buscar o entendimento e o diálogo entre as partes”, disse. Sobre as últimas deportações de brasileiros, ele avaliou que “são situações que precisam ser revistas”.

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Davi Alcolumbre é o novo presidente do Senado

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) é o novo presidente do Senado. O parlamentar foi eleito neste sábado (1º) em primeiro turno, com 73 votos, para um mandato que vai até fevereiro de 2027. Ele sucede o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandou a Casa nos últimos quatro anos.
Os senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), que também disputavam o cargo, obtiveram 4 votos cada um. Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) renunciaram a suas candidaturas durante a reunião preparatória.
Esta é a segunda vez que Davi ocupa a Presidência do Senado. Ele comandou a Casa pela primeira vez entre 2019 e 2021.
David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em 19 de junho de 1977, em Macapá. Começou a carreira política como vereador da capital amapaense, eleito pelo PDT em 2001.
No ano seguinte, elegeu-se deputado federal. Em 2005, filiou-se ao então Partido da Frente Liberal (depois chamado Democratas e, hoje, União Brasil). Em 2006, conquistou um novo mandato na Câmara dos Deputados.
Em 2009, licenciou-se para assumir o cargo de secretário municipal de Obras e Serviços Públicos de Macapá, durante a gestão do prefeito Roberto Góes. Retornou à Câmara em março de 2010, concorreu a mais um mandato e foi reeleito.
Em 2014, foi eleito senador. Em 2015, comandou a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e, em 2018, licenciou-se para concorrer ao governo do Amapá, mas não foi eleito.
Na volta ao Senado, em 2019, foi escolhido presidente da Casa pela primeira vez, o mais jovem a ocupar o cargo. Naquele mesmo ano, como presidente da República em exercício, assinou a transferência definitiva das terras da União ao Amapá, uma reivindicação do estado de mais de 30 anos.
Foi reeleito para o Senado em 2022 e presidia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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Áudio: Senado terá novos líderes partidários em 2025

Com a retomada dos trabalhos legislativos, em fevereiro, o Senado terá novas lideranças partidárias. Os partidos devem informar os nomes à Secretaria-Geral da Mesa, mas alguns já foram anunciados pelos parlamentares. Entre as mudanças, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) assume a liderança do PT, substituindo Beto Faro (PT-PA). Já o senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi reconduzido por unanimidade à liderança do MDB. Além dos partidos, também podem formar lideranças os blocos parlamentares, a Maioria, Minoria, Governo, Oposição e a Bancada Feminina.

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Áudio: Vice-presidentes e secretários do Senado também serão eleitos neste sábado

Além da eleição do novo presidente do Senado para o biênio 2025-2026, os senadores escolherão, neste sábado (1º), dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro suplentes, todos com mandato de dois anos. A definição dos demais membros da Mesa ocorrerá por meio de votação secreta na segunda reunião preparatória, prevista para as 11h. O consultor do Senado João Trindade destaca que a composição da Mesa deve respeitar, na medida do possível, a proporcionalidade da representação partidária na Casa.

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Senadores decidem neste sábado o novo comando da Casa

Está marcada para este sábado (1°) a eleição do novo presidente do Senado e dos demais integrantes da Mesa da Casa para os próximos dois anos. O início da primeira sessão preparatória, na qual será eleito o presidente, está previsto para as 10h. Em seguida, às 11h, deverá ocorrer a segunda reunião, para a eleição dos demais integrantes. Até agora quatro senadores registraram suas candidaturas para comandar a Casa.
O nome do senador Davi Alcolumbre (União-AP) já recebeu o apoio de vários partidos, tanto do governo quanto da oposição, mas até a tarde desta sexta-feira o senador não havia feito o registro formal da candidatura junto à Secretaria-Geral da Mesa. O registro pode ser feito até o início do uso da palavra pelo primeiro candidato na sessão de sábado.
Vão concorrer os senadores Marcos do Val (Podemos-ES), primeiro a registrar sua candidatura; os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que oficializaram as candidaturas na segunda-feira (27), e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que fez o registro oficial para concorrer à presidência na quinta-feira (30).  
O presidente do Senado é chefe do Poder Legislativo. É ele quem preside o Congresso Nacional. Entre as funções do cargo estão empossar o presidente da República e convocar extraordinariamente o Congresso em caso de decretação de estado de Defesa Nacional ou de Intervenção Federal.  É ele também que recebe os pedidos de impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
— Ele pode até mesmo devolver ou impugnar proposições que lhe pareçam inconstitucionais, exercendo espécie de controle preventivo de constitucionalidade. Essas atuações impactam na tramitação das matérias, desde a sua proposição até a deliberação final, definindo os rumos de importantes questões para o país e para a população, bem como para os demais Poderes — explicou.
Cabe ainda ao presidente do Senado definir a pauta das sessões da Casa e do Congresso.  Para a consultora Legislativa Juliana França Varella, a definição da pauta é uma das atribuições que demonstram o relevo do cargo, cuja atuação impacta em assuntos de interesse do país.

O presidente do Senado é eleito para um mandato de dois anos, vedada a recondução para o cargo na mesma legislatura (período de quatro anos que coincide com os mandatos dos deputados federais). A eleição, secreta e realizada em cédulas de papel, exige a maioria absoluta votos dos senadores (mínimo de 41). Se nenhum candidato alcançar essa votação, será realizado segundo turno com os dois mais votados. Mesmo no segundo turno, é necessário, no mínimo, 41 votos para ser eleito presidente do Senado. Veja aqui todas as regras para a eleição do comando da Casa.
Mesa do Senado
A eleição dos demais integrantes da Mesa, que também compõem a Comissão Diretora do Senado, deve ocorrer às 11 horas, já conduzida pelo novo presidente eleito na reunião anterior. Esse é o horário limite para que sejam formalizadas as candidaturas junto à Secretaria-Geral da Mesa. Os cargos da Mês são de primeiro e segundo vice-presidentes, primeiro a quarto secretários e quatro suplentes. Cada um tem atribuições específicas dos cargos, como mostra o quadro.
A votação também é feita por escrutínio secreto, nos mesmos moldes da escolha para presidente. Os senadores devem escolher uma opção para cada cargo na cédula e a apuração é feita pelo presidente eleito, com o auxílio do terceiro e do quarto-secretário da Mesa anterior. Os cargos são ocupados pelos senadores Chico Rodrigues (PSB-RR) e Styvenson Valentim (Podemos-RN), respectivamente.  
Cobertura
A Agência Senado vai acompanhar toda a movimentação e trazer notas ao vivo das sessões para a eleição do presidente e da Mesa e as matérias com os resultados. As informações serão publicadas no Portal de Notícias do Senado. As fotos da cobertura ficarão disponíveis em alta qualidade no banco de imagens da Agência Senado no Flikr e no Senado Fotos. Acompanhe as notícias do senado pelo Instagram. As reuniões também serão transmitidas ao vivo pela TV Senado e pela Rádio Senado. 

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Áudio: Conheça as atribuições do presidente do Senado

Neste sábado (1º), serão eleitos o presidente do Senado Federal e os demais membros da Mesa para um mandato de dois anos. O presidente tem a responsabilidade de convocar e presidir as sessões tanto do Senado quanto do Congresso Nacional; definir a Ordem do Dia das sessões plenárias, ou seja, definir o que será votado; desempatar votações, entre outras tarefas. Além disso, cabe a ele dar posse aos senadores e realizar comunicações de interesse do Senado e do país a qualquer momento no Plenário.

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Congresso retoma trabalhos na segunda com cerimônia na rampa e sessão solene

A inauguração dos trabalhos legislativos de 2025 está marcada para esta segunda-feira (3), às 16h. Senadores e deputados se reúnem em sessão solene para abrir a 3ª Sessão Legislativa da 57ª Legislatura — o que corresponde ao terceiro dos quatro anos que compõem a legislatura iniciada em 2023.
A sessão ocorre no Plenário da Câmara dos Deputados e é conduzida pelo futuro presidente do Congresso Nacional, o senador eleito como novo presidente do Senado no sábado (1º) em substituição a Rodrigo Pacheco.
Antes da sessão, os novos presidentes do Senado e da Câmara protagonizam a tradicional solenidade externa, com a presença de tropas das Forças Armadas. Quando chegam ao Congresso em carros oficiais, ambos se posicionam ao lado dos mastros de bandeira que ficam na parte externa do Palácio do Congresso.
O Hino Nacional é executado e logo após há uma salva de 21 tiros de canhão pela Bateria Caiena, do Exército. Depois, o presidente do Senado passa a tropa em revista — ritual que remete ao ato histórico de verificar a preparação dos militares para batalhas.
Em seguida, os dois presidentes sobem a rampa do Congresso e são recebidos pelos secretários-gerais da Mesa e pelos diretores-gerais das duas Casas.
Se chover, no entanto, a solenidade é transferida para o Salão Branco do Congresso e não há tiros de canhão, nem subida de rampa. 
Os presidentes, então, seguem para o Salão Negro, onde já os esperam representantes do Poder Executivo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e as lideranças partidárias que vão recepcioná-los.
Todos seguem em direção ao Plenário da Câmara para a sessão de abertura do ano legislativo.  
Mensagem Presidencial
Após declarar aberta a sessão solene, o presidente do Congresso anuncia a leitura da mensagem do Poder Executivo. No documento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aponta temas e projetos considerados prioritários pelo governo para o ano. O mesmo ocorre com a mensagem do Poder Judiciário, prevista para ser lida pelo ministro Luís Roberto Barroso. Entre outras autoridades, também devem comparecer ministros, representantes de embaixadas e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A presença do presidente da República é opcional. Quando o chefe do Executivo não comparece, o Palácio do Planalto envia o documento por meio do ministro-chefe da Casa Civil, cargo ocupado atualmente pelo ministro Rui Costa.
Tradição
Os discursos na abertura anual dos trabalhos legislativos no Brasil remontam ao período imperial, quando eram conhecidos como Falas do Trono, e foram inaugurados por Dom Pedro I, em 1823. 
No período republicano, a tradição anual de remeter a mensagem presidencial ao Congresso foi iniciada em 1890, pelo primeiro presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca.
A tradição é atualmente uma determinação constitucional. A Carta Magna estabelece que o presidente da República deve enviar mensagem e plano de governo aos parlamentares expondo a situação do país e solicitando as providências que julgar necessárias. Isso deve ocorrer na abertura da sessão legislativa — que ocorre anualmente a partir do dia 2 de fevereiro ou no dia útil seguinte.
Com Agência Câmara 

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