Áudio: Davi convoca sessão do Congresso para vetos e requerimento da CPMI do INSS

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, anunciou nesta quinta-feira (22) que vai convocar para o dia 17 de junho uma sessão destinada à apreciação de vetos e à leitura do pedido de criação da CPMI para investigar fraudes nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Ele explicou que a expectativa do dia 27 de maio foi uma sugestão feita aos líderes partidários há mais de um mês, que não vai se concretizar porque não houve entendimentos entre as lideranças e o governo sobre os 60 vetos presidenciais. Já o vice-líder do governo, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), estima que a CPMI só vai funcionar mesmo em agosto. Até lá, segundo ele, a Polícia Federal vai avançar nas investigações. Mas o vice-líder do PL, senador Izalci Lucas (DF), defendeu que a CPMI seja instalada o quanto antes.

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Áudio: Congresso vai analisar MP que isenta 60 milhões da conta de luz

A medida provisória da reforma do sistema elétrico (MPV 1.300/2025), que amplia o alcance da Tarifa Social de Energia Elétrica, será analisada inicialmente por uma comissão mista, cujo relator deverá ser um deputado. Após ser aprovada pelo colegiado, a proposta seguirá para votação nos plenários da Câmara e do Senado. Além da gratuidade da conta de luz para quem consome até 80 kWh/mês e do desconto para consumo de até 120 kWh/mês, a medida provisória prevê a liberdade de escolha do fornecedor de energia.

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Áudio: CCJ começa a discutir criação do comitê gestor do IBS

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) debateu o projeto de lei complementar (PLP 108/2024), que cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), tributo que vai substituir o ICMS e o ISS. Essa é a segunda proposta de regulamentação da reforma tributária que será analisada pelo Senado. Auditores e procuradores mostraram durante a audiência pública na terça-feira (20) divergências sobre as atribuições de cada categoria previstas na proposta. Entidades pediram atenção à uniformização de procedimentos para o IBS e a CBS, que englobará PIS e Cofins.

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Áudio: Senado celebra 25 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sancionada em 2000, completou 25 anos neste mês. Para celebrar essa conquista na busca pelo equilíbrio das contas públicas, o Senado realizou uma sessão especial na quarta-feira (21), atendendo a um pedido da senadora Tereza Cristina (PP-MS). Segundo a senadora, a LRF representa um “pacto que atravessou gerações” no compromisso com a gestão responsável do dinheiro público. Durante a sessão, os participantes  ressaltaram a importância de atualizar o texto para enfrentar os desafios atuais.

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Áudio: Projeto destina parte da arrecadação de jogos de azar para tratar viciados

O senador Dr. Hiran (PP-RR) apresentou o projeto de lei (PL 2.365/2025) que destina 1% da arrecadação proveniente dos jogos de azar para ações de prevenção, controle e mitigação dos danos sociais causados por essa prática. O projeto também prevê a implantação e ampliação de pontos de atenção multidisciplinar, integrados à rede de atenção psicossocial, voltados ao público que sofre do transtorno de ludopatia — um distúrbio psiquiátrico caracterizado pelo vício em jogos de azar.

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Licenciamento ambiental pode destravar o país, dizem senadores

Aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (21), o projeto de lei que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental é apontado por vários parlamentares como uma iniciativa para “destravar o Brasil”. O texto, que começou a ser discutido há 21 anos, quando foi apresentado na Câmara pelo ex-deputado federal Luciano Zica (PT-SP), uniformiza procedimentos para emissão de licença ambiental e simplifica a concessão de licenças para empreendimentos de menor impacto. A aprovação, por 54 votos a 13, se refletiu nas falas dos senadores. A maioria das manifestações foi de parlamentares favoráveis ao texto. 
Devido às modificações feitas no Senado, o projeto voltará à Câmara dos Deputados para nova análise.
Ao comemorar a aprovação da matéria no Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, declarou que a revisão da proposta feita pelos senadores foi criteriosa e que a discussão envolveu diversos interessados, especialistas e representantes da sociedade. Ele disse que o texto aprovado concilia, de forma equilibrada, a proteção ao meio ambiente com as demandas de desenvolvimento econômico do Brasil.
— O Congresso não quer fazer mais leis. Quer fazer leis melhores! Leis que destravem o presente e preparem o futuro do nosso país, com responsabilidade ambiental, desenvolvimento social e compromisso com as próximas gerações — afirmou Davi, que apontou a sensação de “dever cumprido” com a aprovação.
O projeto, discutido por quatro anos no Senado, teve o relatório unificado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) e na Comissão de Agricultura (CRA), sendo aprovado pelas duas comissões na terça-feira (20). Os relatores foram os senadores Confúcio Moura (MDB-RO), na CMA, e Tereza Cristina (PP-MS),  na CRA. No total, foram apresentadas 141 emendas nas duas comissões e mais 56 em Plenário.
Emaranhado normativo
Nesta quarta-feira, ao apresentar o relatório no Plenário, a senadora Tereza Cristina disse que o vácuo de duas décadas sem uma legislação única sobre o tema “trava iniciativas importantes, gera litígios desnecessários e desestimula investimentos responsáveis”, além de causar insegurança jurídica, morosidade e contradições, que, ressaltou ela, prejudicam tanto a proteção ambiental quanto o interesse público. A realidade existente hoje, apontou a relatora, é um “cipoal” normativo com mais de 27 mil normas ambientais.
— Nós precisamos parar de travar o desenvolvimento do Brasil. E isso [destravar o desenvolvimento] é, sem dúvida, uma responsabilidade do Congresso Nacional. Nenhum país do mundo condena seu povo a ficar sem luz, sem água e esgoto, sem estrada, enfim, em dificuldades em razão dos desafios de conciliar atividade econômica com a preservação ambiental. Eles podem, sim, andar juntos.
Segundo ela, as divergências não vão se encerrar com o projeto, e o relatório não atende a todos os anseios de empreendedores e ambientalistas, mas significa um “verdadeiro instrumento de mediação”.
Carta aberta
Na terça-feira (20), foi publicada uma carta aberta em apoio ao projeto, assinada por quase 100 entidades representativas de vários setores produtivos. No documento, as entidades afirmam que o conteúdo proposto no relatório conjunto de Confúcio Moura e Tereza Cristina “corresponde plenamente às expectativas da sociedade brasileira no sentido de aperfeiçoar e modernizar o licenciamento ambiental”. Essas entidades também pediram que o texto fosse aprovado com rapidez no Plenário do Senado, “considerando a maturidade do texto construído e a urgência que o tema requer”.
Por outro lado, entidades ligadas ao meio ambiente e aos direitos humanos criticaram o relatório. Uma delas foi a ONG Conectas, que enviou uma carta para relatores especiais da ONU que acompanham temas ambientais, solicitando que eles pressionassem pela não aprovação do texto. Para a ONG, o projeto é uma ameaça socioambiental devido ao “desmonte de procedimentos de licenciamento”.
Petróleo
Um dos pontos que geraram manifestações em Plenário foi a criação de um novo tipo de licença, com rito simplificado, para projetos considerados prioritários pelo governo. Essa medida foi incluída no projeto por uma emenda apresentada em Plenário pelo presidente do Senado: a emenda prevê a criação da Licença Ambiental Especial (LAE). A expectativa é que essa licença, com rito simplificado e dispensa de etapas, possibilite a liberação da exploração de petróleo na Amazônia.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) apoiou a iniciativa de Davi Alcolumbre.
— Não é possível que o estado do Amapá e o Brasil, tendo a margem equatorial, comprovadamente capaz de produzir petróleo (que trará riqueza e desenvolvimento em um país que tem uma empresa como a Petrobras, com alta competência de extração de petróleo em águas profundas), a 500 km da costa do Amapá, estejam proibidos de, simplesmente, prospectar para poder comprovar a existência da reserva [de petróleo]. É aprisionar a região à pobreza, ao atraso. É aprisionar o Brasil numa divisão injusta entre um Brasil de primeira classe e um Brasil de segunda classe — declarou Eduardo Braga.
O líder da oposição no Senado, Rogerio Marinho (PL-RN), afirmou que dificuldades geradas por questões ambientais geram obstáculos ao crescimento e ao desenvolvimento do país. Ele lembrou que países como Guiana e Suriname crescem com “taxas exponenciais” com a prospecção do petróleo que é compartilhado pela mesma bacia brasileira.
— Nós precisamos ter sustentabilidade, preocupação ambiental, preservar as nossas nascentes, proteger a nossa fauna e a nossa flora, mas não podemos impedir o desenvolvimento do país. Não podemos ficar de costas para o desenvolvimento. Nós estamos sendo, por exemplo, criticados por países que fazem o contrário do que apregoam — argumentou Marinho.
Críticas
Durante a discussão da matéria, senadores demonstraram preocupação com a Licença por Adesão e Compromisso (LAC). A licença, que é autodeclaratória, já existe em âmbito estadual; o projeto aprovado no Senado regulamenta essa licença em âmbito federal. De acordo com o texto, a LAC caberá apenas nos casos de atividades ou empreendimentos qualificados e de pequeno ou médio porte e baixo ou médio potencial poluidor.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Fabiano Contarato (PT-ES), lembrou que o Supremo Tribunal Federal já declarou que esse tipo de licença só é possível nas atividades de pequeno e baixo impacto.
— Sobre o médio potencial poluidor, estamos falando, só em Minas Gerais, de Miraí, Cataguases, Barão de Cocais, Brumadinho, Mariana [casos de barragens rompidas]. Olha o impacto disso! (…) Eu faria o apelo: se já há um posicionamento do próprio Supremo, por que nós vamos manter isso aqui? — questionou ele.
Para a senadora Leila Barros (PDT-DF), é preciso dar mais celeridade aos processos de licença, garantir segurança jurídica e permitir que investimentos ocorram com previsibilidade, mas não com “flexibilização excessiva”.
 — A defesa do meio ambiente é cláusula pétrea do nosso compromisso com o futuro. É dever constitucional, é valor da sociedade brasileira e uma exigência da comunidade internacional, cada vez mais atenta e vigilante. Vale destacar que o Brasil hoje vive um momento de reconquista de sua credibilidade ambiental. (…) Essa imagem positiva se converte em oportunidades reais para o nosso país, seja em termos diplomáticos, seja em termos econômicos — destacou ela.
Fabiano Contarato e Leila Barros criticaram o trecho do projeto que dá aos entes federativos a responsabilidade de definir as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental. Na avaliação deles, isso pode gerar uma “guerra ambiental” entre os municípios para atrair investimentos, com impactos graves  sobre o meio ambiente.
Apesar de elogiar o esforço dos relatores para a construção do texto, o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), orientou o voto “não” à proposta. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), vice-líder do governo no Senado, não pôde votar, mas pediu que que a Presidência da Casa registrasse seu voto “não”.
Insegurança jurídica
Por sua vez, o senador Sergio Moro (União-PR) disse que é preciso preservar o meio ambiente para as gerações futuras, mas que o processo não pode ser tão “amarrado” que provoque a insegurança jurídica existente hoje no país.
— Em todos os locais, isso é uníssono. Em todos os locais, há reclamação com a demora, com a imprevisibilidade e com o emperramento de obras importantíssimas para o desenvolvimento econômico do nosso país. Conservar, sim, mas sem interromper arbitrariamente a continuidade do desenvolvimento econômico, que, afinal de contas, serve às pessoas. Nós estamos falando, então, da necessidade de evoluir — argumentou Moro.
Para o senador Dr. Hiran (PP-RR), a aprovação do projeto é um “presente” para o governo.
— Hoje, presidente [dirigindo-se a Davi Alcolumbre], por meio da sua coragem, do seu compromisso com o Brasil e com nossa região, nós, que fazemos oposição, estamos dando de presente ao governo um marco regulatório para desenvolver o país. Quem vai ficar bem na foto é o governo, ao qual nós fazemos oposição. É um presente nosso. 

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Áudio: Em discussão há 21 anos no Congresso, licenciamento ambiental é tema complexo

Depois de muito debate em Plenário, o Senado aprovou nesta quarta-feira (21) o projeto que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021). Na opinião do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a proposta pode criar um cenário favorável aos investimentos, com respeito à proteção ambiental. Segundo ele, as regras atuais e a burocracia travam o desenvolvimento do país, materializado em mais de 5 mil obras paralisadas por falta de licenciamento ambiental. O texto, de autoria da Câmara dos Deputados, retorna para a análise daquela Casa por ter sido alterado no Senado.

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Vídeo: Aprovada no Senado, Lei Geral do Licenciamento Ambiental vai à Câmara

O Senado aprovou na noite de quarta-feira (20) o projeto que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021). A intenção é uniformizar os procedimentos para emissão de licença ambiental em todo o país e simplificar a concessão de licenças para os empreendimentos de menor impacto. Agora a proposta voltará a ser analisada na Câmara dos Deputados, onde teve origem.

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Vídeo: Projeto exige que estádios exibam campanhas de combate à violência contra a mulher

A Comissão de Esporte (CEsp) aprovou na quarta-feira (21) um projeto de lei que obriga os clubes de futebol a exibirem campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher em eventos esportivos com mais de 10 mil espectadores (PL 4.842/2023). O projeto ainda terá de passar por votação suplementar na CEsp. Depois disso, poderá seguir para análise na Câmara dos Deputados.

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