Kajuru destaca redução do desemprego no Brasil

Em pronunciamento nesta terça-feira (24), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comemorou a redução da taxa de desemprego no Brasil, que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, caiu para 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024. Segundo o parlamentar, esse é o menor índice registrado para o período desde o início da série histórica em 2012, e representa uma queda significativa em relação aos 7,9% observados no mesmo trimestre do ano passado.
— Outro recorde atingido no trimestre encerrado em julho envolve a população ocupada que, devido à alta de 1,2%, agora é estimada em 102 milhões de pessoas. Em contrapartida, Brasil brasileiro, o número absoluto de desocupados vem caindo: são 7,4 milhões de pessoas. Ainda é um enorme contingente, mas representa a queda de 12,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O rendimento real de todos os trabalhos ficou estável no trimestre encerrado em julho. O valor é de R$ 3.206,00, que representa o crescimento de 4,8% no ano — disse.
O senador também citou Adriana Beringui, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, que apontou que o aumento na renda do trabalho tem impulsionado o consumo das famílias, gerando mais demanda por bens e serviços, e, consequentemente, por empregos.
— Cabe aqui, então, lembrar a existência de um preceito econômico elaborado nos anos 1960 pelo economista norte-americano Arthur Okun, pelo qual o Produto Interno Bruto e a taxa de desemprego manteriam uma relação inversamente proporcional. Em outras palavras, o crescimento econômico aumenta à medida que aumenta a taxa de crescimento de emprego, ou seja, à medida que cai a taxa de desemprego. Que seja válido para o Brasil. A taxa de desemprego, em nosso país, fechou 2022 com 9,6%. Em 2023, primeiro ano do governo Lula 3, caiu para 7,8%. Agora, mais baixa ainda, está em 6,8% — concluiu.

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Paim destaca participação de Lula na Assembleia Geral da ONU

O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou, em pronunciamento nesta terça-feira (24), o discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), também nesta terça, nos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, Lula abordou temas como a crise climática, guerras, fome, reforma da ONU, América Latina, democracia e inteligência artificial.
Paim ressaltou que o presidente disse, durante o discurso, estar “farto” de acordos climáticos não cumpridos e metas de redução de emissão de carbono negligenciadas, além da ausência do auxílio financeiro prometido aos países pobres. Lula mencionou a tragédia climática do Rio Grande do Sul e a situação da Amazônia, que atravessa a pior estiagem em 45 anos.
O parlamentar também destacou que o presidente chamou a atenção dos líderes mundiais para a questão da fome e da insegurança alimentar, cobrando esforços para erradicá-las. Paim citou dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que afirmam que o número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152 milhões desde 2019.
— Em novembro, o Brasil lançará no Rio de Janeiro a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Essa iniciativa será um dos principais resultados da presidência brasileira no G20 e estará aberta a todos os países do mundo. […] Ele [Lula] foi claro em sua fala; foi um recado aos líderes mundiais, abordando temas essenciais para a sobrevivência do planeta. Essas questões estão conectadas aos direitos humanos, o que torna urgente sua priorização em ações globais e coletivas. Elas são decisões políticas, que precisam ser tomadas agora com extrema urgência. O tempo está se esgotando. Estamos tratando das gerações presentes e futuras. A vida pede socorro, e a responsabilidade é de todos.

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